A água é benéfica em todas as fases do exercício físico, se for água mineral Puríssima então, nem se fale. Perfeita para hidratação em todas as situações e no pós-treino não seria diferente.
Quem já pratica esportes como corrida e caminhada sabe que fadiga e dor muscular são sintomas comuns no fim dos treinos mais pesados. E mesmo com muita prática, esses sintomas teimam em aparecer.
Para aliviar e reduzir o tempo de recuperação, atletas fazem imersão em água fria, mas fria mesmo, com temperaturas abaixo dos 15º C. Essa prática já foi analisada e publicada na The Cochrane Library.
A conclusão é que a imersão em água fria reduz mesmo a dor depois dos exercícios físicos. Essa redução pode chegar ao equivalente a 96 horas após a prática de exercícios (Fonte: educacaofisica.com.br).
E qual a sensação causada?
Após uma corrida de 10km, por exemplo, o desgaste é grande, o corpo todo fadiga, mas as pernas podem ficar trêmulas, tamanho o cansaço. Ao imergir, o choque térmico assusta, mas o corpo adapta-se rapidamente. A ação é analgésica e antiinflamatória, o que favorece a recuperação rápida.
“Quando se fala em gelo, todo mundo pensa em vasoconstrição. Mas em uma sessão curta, eu consigo usar o gelo para gerar um “aquecimento”.
Funciona assim: o corpo tem a percepção de que aquela região está fria e provoca uma vasodilatação para tentar aquecer aquela área. Automaticamente acontece a limpeza das impurezas do ácido láctico e das microlesões que foram geradas durante o dia”, explica o fisioterapeuta Rodrio Iglesias, que acompanhou vários atletas em uma maratona.
É a nominada crioterapia, pratica conhecida dos atletas desde antes de Cristo, pelos egípicios.
Em Cuiabá a prática também já tem se tornado frequente entre nossos atletas. Suas equipes preparam barras de gelo dentro de tambores para os fins das provas. As sessões podem variar de 15 a 20 minutos, de 3 a 4 vezes por dia, de acordo com o médico Páblius Staduto Braga, de São Paulo.
Na falta do tambor vale utilizar a bolsa de gelo e a compressa fria, com aplicação de até 20 minutos, várias vezes ao dia (Fonte: Saúde Ig).
Mas vale lembrar que a técnica não promove cura, apenas auxilia tratamentos.
Fontes: educaçãofisica.com.br; saude.ig.com.br