A água e os músculos

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H2O: elemento vital para um funcionamento adequado do corpo
Preparação física não é tudo quando a missão é correr para vencer um desafio. A certeza de não ficar no meio do caminho, dominado por uma fadiga, assim não passando a linha de chegada está diretamente ligada à hidratação.
Pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, desconfiaram que a falta de preparo físico não fosse a única razão pela qual muitas pessoas ficam acabadas, digamos, antes da hora. Depois de longo estudo, recentemente, concluem que a água é um elemento vital para manter-se ativo.

“Quando nos exercitamos, existe uma boa demanda dos músculos por substâncias como glicose e oxigênio. E a água ajuda a transportá-los”, explica o fisiologista Orlando Laitano, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Pernambuco. Com pouca H2O disponível, esses materiais têm dificuldade para chegar ao seu destino — e, assim, falta energia para as pernas se movimentarem.

O músculo depende de determinados sais minerais e — adivinhe! — água para realizar toda e qualquer contração. “A precisão e a suavidade do movimento diminuem significativamente se o indivíduo não bebe o suficiente. Isso, por si só, já aumenta a probabilidade de uma lesão”, alerta o médico do esporte Jomar Souza.

O manual da hidratação
Saiba o que fazer para se exercitar sem deixar a secura tomar conta do organismo

Antes
Nas duas horas que antecedem o momento da malhação, ingira de 250 a 500 mililitros de água. Evite refrigerantes, bebidas alcoólicas e, ainda, alimentos muito pesados.

Durante
A cada 15 minutos, beba de 125 a 250 mililitros. Se a atividade durar mais do que 60 minutos, água de coco e isotônicos podem ser uma boa opção, mas vale consultar um especialista.

Depois
Urina escassa e amarelada é um sinal claro de desidratação. No caso, lance mão de uma balança para saber quanto perdeu de peso. Então, basta repor na mesma medida.

Deu cãibra!
Aquela forte dor vinda de um músculo que se contrai com força sem o nosso desejo geralmente é atribuída à carência de potássio, magnésio e sódio. Por mais que esse seja o diagnóstico correto em uma série de episódios, em outros é a desidratação que desencadeia o tormento. “A água atua com os minerais. Sem ela, há um desequilíbrio que pode terminar em movimentos involuntários e dolorosos”, diz Jomar Souza.

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